segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Ao meu grande amigo Pedro

A tristeza de nos separarmos de alguém de quem realmente gostamos, faz-nos sentir um vazio dentro do peito, que se transforma numa dor quase incontrolável.
Da separação ficam as memórias dos tempos que passamos, das nossas conversas e das nossas alegrias, e com o passar do tempo percebemos o quão são importantes para nós.
Separei-me de um amigo meu, de um grande amigo meu, não porque eu quisesse mas por um acto voluntário dele. Separamo-nos para todo o sempre. Dói.
Nunca soube muito bem o que fazer nestas situações, não gosto de despedidas…despedi-me de ti com o maior dos pesares, com uma dor interminável e foi nesta altura que descobri o quanto te amo.
Gosto de ti pelo que és:
Simples e sincero
Amigo e terno
De coração grande, do tamanho do mundo
Das tuas mãos firmes e gentis
Do teu sorriso e da tua força
Da bondade e da honestidade
Das tuas pressas em alcançar o mundo
Da perfeição
Mas do que eu mais gosto é dos teus abraços
Partiste sem deixares que eu te dissesse o quanto te adoro
Agora vivo com a ausência das tuas palavras, das tuas piadas, das tuas expressões cómicas e do teu grande coração onde havia sempre uma prenda para dar.
Vou habituar-me a viver com a recordação e com a ausência do teu amor.
Adoro-te.
Para ti desejo o mais feliz dos caminhos, a mais linda das viagens, e que a partir de agora que tudo te faça feliz.
Eu só tenho que te pedir desculpa pelo que não te disse, e a ti que és grande que és o melhor de todos nós, uma salva de palmas para um HOMEM que sabia AMAR.

1 comentário:

Anónimo disse...

Nina,
esteja o Pedro onde estiver, está de certeza melhor e a olhar por ti e por todos aqueles que ama e/ou amou.
Há alturas na nossa vida em que acontecem coisas assim, são abanões que nos fazem despertar, sentimo-nos rancorosos, descrentes, infelizes, sem respostas de porquê?????. mas a vida é assim cada um tem o seu caminho a percorrer de uma forma ou de outra!
e podes crer que um dia ainda se vão reencontrar, não nesta mas noutra vida. E por agora só te resta encontrar conforto nas recordações que tens do Pedro e pedir que lá onde ele estiver esteja bem iluminado, é mais uma estrelinha no vasto céu. Força, o tempo tudo cura.