Cinical moves...!!!!

Ás vezes algumas pessoas, que tanto mal dizem umas das outras… que tanto tentam minar o campo, até de “supostos” amigos, tentam fazer-se passar por boas pessoas, e fazer de conta que até o são!!! Por favor…!!! Eu sou um bocado arisco nessas coisas, e como dizia a minha avó “quem me caga, não me limpa!!” e não gosto de falsas simpatias… nem de pessoas cínicas, que ora estão a rir-se para nós, ora estão a dizer o pior nas nossas costas…!!! Abaixo essas pessoas… não lhes desejo mal, apenas que aprendam por si próprias que o mal que fazem lhes será um dia devolvido… não por quem foi o alvo de suas maledicências e maldades, mas pela Vida… tal como a frase célebre “What goes around, comes around!”

Revelhão!

Revelhão… é a forma de dizer o Reveillon à portuguesa…!! E eu acho mesmo que devíamos dizer Revelhão, porque é uma festa pagã tão bimba… e assim não tentávamos tornar chique, uma coisa que é … um autêntico disparate!
Esta altura é absolutamente estúpida! Parece que há uma obrigatoriedade em festejar…! As pessoas andam numa azáfama para arranjar um sítio para ir… compram-se fatos e vestidos de noite, gastam-se balúrdios em jantares fajutos, onde se come camarão estragado… e se bebe champagne de Sacavém (bolas, lá vem outra vez a bebida produzida em Sacavém! Vide “Noites de Cultura… (tributo a BACO!!!)”)
Quando era mais jovem (mais jovem, sim porque ainda sou jovem, ok?) era sempre uma das mais aguardadas alturas do ano,… época de grandes excessos, e fora de casa… Houveram de facto, algumas Passagens de Ano que foram de facto inesquecíveis. Actualmente, prefiro de longe, passar apenas junto de alguns mais chegados, sem a confusão dos fogos de artificio, e da multidão…
Como nunca gostei de ser obrigado a fazer nada… acabo por me tornar um bocadinho “do contra” nesta altura…! Ainda por cima esta época (Dezembro) é uma altura que passou a não ser muito festivo, e sim a época da família chegada!
Assim, tou fora do “bate tachos”, do espumante fanhoso, do fogo de artificio da treta…

Bairro...

As noites do nosso Bairro Alto, são sempre animadas... sempre mexidas... um turbilhão de gente de um lado para o outro, de tasca em tasca... de bar em bar, com a cerveja ou o whisky na mão...

Aquela "mobida" toda, aquece-nos, mesmo nas noites mais frias... O Bairro tem um encanto que outros locais para mim não têm. O Bairro é um local onde se respira liberdade... liberdade de expressão, liberdade cultural, onde se misturam todas as tribos urbanas ... numa harmonia que não é vista em qualquer outro local da noite da capital, ou mesmo da noite de outros locais do nosso país... O Bairro, é simbolo de diversidade, de tolerância pelas diferenças entre uns e outros... Tem um charme muito próprio, que apenas posso comparar, com Montmartre em Paris... (outra cidade que amo!) local que à semelhança do Bairro Alto, é simbolo e ponto de encontro importante de artistas e intelectuais, e também famoso pela sua animada vida noturna. Artistas como Monet, Van Gogh e Toulouse Lautrec, são alguns dos seus mais importantes simbolos...

Já o nosso Bairro Alto... nos passados séculos XIX e XX abrigava as sedes dos principais jornais e tipografias do país. Ainda hoje nos nomes de ruas como a Rua Diário de Notícias ou a Rua do Século. Este bairro, um dos mais intelectuais da capital, frequentado e habitado por jornalistas, escritores e estudantes, era também lugar de tascas de marinheiros, de lugares de má fama e de muita prostituição, que actualmente é menos visível.

Todas estas características o mantêm tão especial, e tão procurado pelas hordas de turistas que habitualmente visitam Lisboa, assim como os nativos da nossa amada cidade.

Shit Happens, Inc.

Há alturas em que dá vontade de podermos contratar uma daquelas “empresas” que fazem “limpezas”… hehehehe
E quando estou a falar de limpezas, estou a falar do chamado “limpar o sarampo”.
Existem pessoas que me tiram do sério, pela sua inércia, nem que o Mundo esteja a ruir, sem que elas descruzem os braços, para ajudar a que não rua tão facilmente…! Porque pura e simplesmente, não lhes compete a elas fazer algo – “Eu nunca fiz isso, nem nunca fui incumbido de fazer”! Outras há que por mais que façam as mesmas tarefas há 100 anos, nunca aprenderão. Nunca sabem bem como fazer, fazem as mesmas 12873 perguntas sempre, às mesmas pessoas… e depois quando estão na fase de execução da tal tarefa… metem os pés pelas mãos, acabando sempre por dizer… “desculpem, mas só não erra quem não faz!” e nem sequer ajudam ou se preocupam em corrigir a borrada feita…! Por último, temos aqueles que têm a mania que tudo sabem fazer, fazendo até por vezes mais do que lhes compete, ou do que devem, fazendo a chamada “bosta de vaca”, e depois … ouve-se o “eu pensava que era assim, e nem reparei!”
Por todas estas razoes uma colega minha, teve uma ideia de criar (imaginariamente) uma empresa dessas de “Limpeza”… à qual eu colaborei dando o nome de SHIT HAPPENS, Inc. Essa empresa seria certamente um sucesso de facturação. Quem não teve já vontade de fazer “desaparecer” alguém? heheheheh
Eu acho que iria ter tanto sucesso que rapidamente seria franchisada por esse mundo fora…!!! Afinal, acidentes acontecem… seria o lema da empresa! :)
Foi só um desabafo!!! Pfffff!

Noites de cultura… (tributo a Baco!)

Ir ao teatro é coisa que eu normalmente não faço, talvez por preguiça, talvez por falta de oportunidade, talvez por falta de companhia, talvez por falta de incentivo, talvez por culpa própria… mas na 6ª feira queria ter ido assistir a uma peça num agrupamento de teatro amador, do qual sou associado.
Fui jantar com uns amigos, para em seguida irmos assistir à peça, mas já não chegámos a tempo… porque as garrafas de vinho tinham de ser bebidas até à ultima gota…!!! E foram. Depois chamámos um táxi a casa da minha amiga, e embarcámos os 4, já bem alegres, até ao teatro…!
Lá chegados, mandamos vir umas bebidas e ficámos a ouvir um rapaz, que não faço a mais pálida ideia quem seja, a tocar viola, e a cantar musicas bem conhecidas de todos. O ambiente naquele teatro é bem simpático e acolhedor…
Estavam presentes alguns actores, também eles a fumar uns cigarros e a beber umas cervejas. Aquele sitio tem uma magia própria dos cerca de 120 anos de história que já tem, marcados por inúmeras peças e outros tantos actores e actrizes que protagonizaram o local…!!! O local tem um aspecto vintage… e nada requintado, mas tão característico. Por incrível que pareça, aquela associação … já com mais de um século de existência, está neste momento com uma acção de despejo… e terá de sair daquelas instalações, visto que os interesses imobiliários para o local prevalecem, em relação a toda a história, e todo o serviço prestado á cultura em Lisboa, desde há tanto tempo…!!!

Ps. A única coisa que não gosto de lá … é do Whisky… que não devia ser Scotch… devia ser … de Sacavém! Lol… fiquei com uma dor de cabeça no dia a seguir!!! Nem Baco me valeu… apesar das minhas preces…!! ehehehe

Os limites da Amizade…

Adoro ter amigos… ter amigos é ter com quem contar… é ter o ombro onde chorar, é saber que se estiver aflito alguém vai estar lá para me segurar, é saber que temos com quem partilhar os nossos melhores momentos, a nossa felicidade, para além de o fazer já com a nossa “metade da laranja”. Mas por vezes há amizades que se estragam por cobrança… eu entendo como cobrança quando me exigem determinadas coisas em nome da amizade… tais como, estar presente em certos sítios, quando não quero… quando não me apetece, ou a minha vontade não vai nesse sentido. Os amigos não cobram, não exigem… são amigos, e como tal sabem que a amizade não é impositora, não deve haver posse… deve ser livre.
Já há algum tempo tive uma situação dessas, em que uma pessoa que eu julgava ser minha amiga… cobrou a minha presença, que era assídua em sua casa, mas que por contingências várias, deixou de me apetecer tanto, talvez pela mudança de hábitos, ou mesmo por alteração de vivências. Essa minha amiga, ficou digamos “zangada” comigo, e quase que deixou de me falar por esse motivo. Era uma amizade estranha, na minha opinião, e que pela sua atitude deixou de fazer qualquer sentido para mim. Quando não somos capazes de entender que os nossos amigos têm necessidades diferentes daquelas que são as nossas, ou não temos a capacidade de entender que as suas vontades podem ser totalmente divergentes das nossas, então, é porque não somos verdadeiramente amigos dessa pessoa, e talvez não a mereçamos. Então quando exigimos … aí então perde-se todo o laço… toda o respeito pela liberdade de cada um, que a amizade envolve.

Teimosia...ou perseverança!?

Teimoso… é um dos meus piores defeitos penso eu, entre tantos outros…!!!
Há quem ache que sou um chato tremendo, porque sou teimoso, e defendo as minhas ideias e ideais até que a minha morte ou a morte das mesmas me separe delas…! Assumo como que um compromisso com as minhas ideias e convicções.
Foi uma das coisas que o meu Pai, me transmitiu sempre enquanto cá estava…!!! Mesmo após ter partido, muitas vezes recordo as suas palavras nesse sentido…
Quando não entendo, ou não concordo com determinado ponto de vista ou explicação, tento entender, ou pelo menos clarificar a minha cabeça, para que entenda outros pontos de vista, mas por vezes torno-me maçador com a forma como tento defender as minhas convicções.
Ainda ontem tive um exemplo perfeito de uma situação desse tipo… um trabalho para concluir, sobre o qual eu tinha grandes duvidas, tendo-me socorrido da pessoa supostamente “entendida” na matéria, mas estive nada mais nada menos que 45 minutos com uma pessoa que tenta baralhar e confundir, porque ela própria está totalmente “fora” daquilo que seria suposto saber… !
Enfim… ainda há uns tempos numa formação em que estive, insisti “um pouco” (até à exaustão) com o formador, por causa de uma não concordância que eu tinha relativamente a uma situação/tema, e acabou por me ser dada razão, após longa luta. Após a mesma pedi desculpa pela minha teimosia, mas o formador disse-me que não era teimosia, mas sim persistência e perseverança.
Continuo sempre convicto de que devo defender aquilo em que acredito… mas não acredito em lutas sem quartel. Essas acreditava quando era teenager…
Eu pensava que sozinho podia mudar o mundo, mas depois verifiquei… com a experiência, que não posso… mas podemos sempre fazer a nossa parte… e esperar que os outros façam a sua…e assim se muda o mundo! Heheheh
Ser teimoso… então, poderá não ser um defeito… depende da perspectiva.

Ópio do Povo...

Parece que quando o Benfica ganha, este país anda anestesiado… alienado dos problemas que afectam todo o Mundo, e que por arrasto nos afectam a nós Portugueses… se bem que em Portugal estamos já habituados a viver em crise…!
No entanto, basta que o Benfica ganhe um jogo no fim de semana, para a maioria do nosso povo andar adormecido, ou embriagado com a vitória, esquecendo tudo o que o rodeia. Pode-se andar cheio de dívidas, cheio de problemas para resolver… mas se um “Eusébio” qualquer marcar um golo, tudo passa… tudo se esquece.
Este ano, é de interesse Nacional para o nosso Governo que o Benfica ganhe o campeonato, e assim o País recuperar a sua paz, a sua tranquilidade. Talvez até a Economia do nosso rectângulo recupere, e o crescimento económico ganhe alguns pontos.
Podemos ver como exemplo, que aquando da subida vertiginosa do Petróleo (em Junho/Julho deste ano) a Selecção Nacional de Futebol participava no Euro-2008 e o povinho português andou sempre esquecido do Petróleo, apesar da triste figura que a selecção fez… enfim. Mas costumo dizer que não perco um minuto de sonho com os resultados do futebol… não me dão nada, não me levam os “melões” para casa! Gosto que o meu clube ganhe (Sporting), mas se não ganhar, isso não me tira o sono.
Resumindo, este ano daria jeito ao nosso Sócrates e sua corja de corvos, que o Benfica fosse campeão, para que no próximo ano, o Zé Povinho, vote novamente no mesmo, e se esqueça dos problemas pelos quais passou, durante a sua legislatura, e as autenticas alarvidades cometidas… mas o problema maior ainda é… mas há alternativa ao abutre e aos corvos?!?!?! É tudo uma cambada de aves de rapina sedentas de sangue, o sangue do esforço do Zé Povinho que todos os anos tem de apertar mais uns furos no seu cinto, para que outros (poucos) engordem ainda mais. Dêm futebol ao meu povo… dêm mais Benfica ao meu povo.

Boa energia...

A boa energia de uma pessoa, é transmitida de corpo para corpo, por proximidade, por contacto, por palavras dirigidas, e até por coisas que lemos e outras que pensamos, que nos dão ânimo para continuar, para seguirmos em frente, rumo aos jardins de Éden do nosso imaginário… rumo aos objectivos que traçamos, e que nos farão felizes.
Essa felicidade está dentro de cada um de nós, por vezes escondida… por vezes acanhada, precisando apenas de uma pequena “faísca” para que se acenda, e emane o calor que nos conforta. Essa “faísca” muitas vezes está apenas dependente de nós, e da nossa vontade.
Sorrir, e estarmos com pessoas que nos fazem bem, que nos fazem sorrir, é um passo para acendermos a “faísca” e partindo daí chegaremos ao jardim…

Independência…

Um dos valores fundamentais da vida, é para mim a independência. A autonomia de pensamentos, de sentimentos, de espírito, de mente… para alem da financeira, física ou outras…
Há pessoas que não conseguem ser independentes, e provocam e alimentam a própria dependência, que não é de todo saudável.
Uma coisa é gostarmos de ter um complemento para a nossa vida… sabermos que podemos contar com alguém, mas depender de alguém para qualquer coisa da vida, é muito mau… ou seja, quando estamos com uma determinada vontade, seja ela qual for, ficar à espera que o outro tenha a mesma vontade, e daí fazer depender a realização ou não dessa vontade, é para mim inconcebível, tanto como impor a minha vontade ao outro… ambas são inconcebíveis.
Temos de saber liderar a nossa vontade, tomar as rédeas da nossa vida, e seguir em frente em direcção aos nossos desejos, quer vão ou não de encontro aos dos que amamos…
A dependência, provoca insegurança… provoca temores, por vezes totalmente descabidos e distorcidos da realidade que é visível, mas que por vezes optamos por não querer ver.
Ás vezes, mesmo sabendo aquilo que se quer, acaba-se por esperar que o outro tome a decisão do “que fazer”, por ser mais confortável, e não colocar em nós o ónus da decisão, que nem sempre é fácil… esta é outra forma de dependência.

Temos obrigação de decidir... de escolher... sem medo! Podendo isso levar-nos a algum caminho que não seja muito agradável, mas pelo menos... foi escolhido pelo próprio!
Viva a Independência.

Atentem nos ensinamentos de Buddha. :)
"Work out your own salvation. Do not depend on others." – Buddha

"The whole secret of existence is to have no fear. Never fear what will become of you, depend on no one. Only the moment you reject all help are you freed." - Buddha

Be happy

Trabalho, a quanto obrigas...

Por vezes queixamo-nos que temos imenso trabalho, que temos muito que fazer, mas nos dias que correm, abençoados sejam os que têm muito que fazer, porque os tempos que se avizinham não auguram nada de bom.
Longe vão os tempos em que existiam empregos para a vida inteira, e muitas das pessoas da empresa onde trabalho, ainda vivem nessa perspectiva de vida.
Pensam que a empresa tem de suportar com elas, sem que elas nada retribuam, sem que elas façam por merecer atenção.
O facto é que também, a empresa, por seu turno, não aplica critérios de justiça, na atribuição de “louvores”, sejam eles em forma de prémios, ou de aumentos remuneratórios, o que desgasta aqueles que ainda dão o que têm de melhor à empresa - o seu empenho – e acabam por esmorecer sem que, quer a empresa quer o próprio empregado ganhem nada com isso. Supostamente os melhores negócios são os de “ganha-ganha”, onde todos ganham… ora este, é de “perde-perde”, precisamente o oposto.
Falando por mim, acho que todos nós teríamos a ganhar se houvesse uma mudança de espírito geral, em que todos remassem para o mesmo lado, e que todos remassem… não houvessem, como é tão próprio em Portugal, 7 coordenadores para 1 executante, de qualquer tarefa que seja.
No caso de uma equipa de remo, no Japão seria, um timoneiro e 8 remadores, ao passo que cá no nosso cantinho à beira mar plantado, seriam 8 timoneiros e um remador a suportar o peso e as “ordens” contrárias de cada timoneiro!
O que me parece é que este país está pouco habituado a viver GRANDES dificuldades, como foi a 2ª Guerra Mundial, por exemplo, que habituou as pessoas a fazerem esforços conjuntos e a terem espírito de corpo.
Talvez daqui a uns anos ou mesmo mais breve do que imaginamos, tenhamos todos de repensar as nossas formas de encarar a vida…

Vidas atribuladas…!

Normalmente quem vive uma vida sem sobressaltos, certamente não vive a vida intensamente. Certamente não tem preocupações, mas também porque não vive certos momentos nem certas emoções que são próprias de quem tem uma vida preenchida.
Há alturas que nos apetece fugir das atribulações, dos problemas… mas eles fazem parte da vida. Sem eles não seguiríamos em busca dos objectivos de vida. Perderíamos toda a nossa capacidade inata de lutar por aquilo em que acreditamos.
Temos muitas vezes de dar tempo ao tempo para que as coisas voltem ao lugar a que pretendemos, mas nunca ficando de braços cruzados. Não podemos agir como se a vida ou o tempo se encarregassem de resolver aquilo que temos de ser nós próprios a resolver.
As soluções para os problemas do nosso dia-a-dia, das nossas vidas passam sempre (ou quase sempre!) por nós. Essas mesmas soluções podem parecer-nos facadas de morte, bem no meio do peito… mas temos de arriscar e avançar sem olhar para trás e sobretudo sem medo das emoções que elas possam provocar. Por vezes temos de agir como se fossemos um Herói montado no seu Grifo, e lutar contra o Dragão que nos ataca.
Como diz um amigo meu… “se eu quisesse uma Vida sem emoções, comprava uma Mercearia”!!! Vivam a vida o melhor que puderem… eu estou a tentar fazer o mesmo por mim, e julgo que vou conseguir aquilo que todos desejamos ao final do dia… Ser Feliz!

Clarividência

Ás vezes temos certos sinais que não nos damos conta, e que são claros indicadores de acontecimentos que vão suceder. Não acredito que nunca ninguém tenha tido a sensação de … “eu sabia que isto ia acontecer”.Por vezes chamamos-lhe intuição ou pressentimento… mas acho que é um pouco mais do que isso, eu chamar-lhe-ia Clarividência.

Decisões...

Chegou o momento… é agora ou nunca.

Blogosfera

Nunca pensei vir a fazer parte das pessoas que editam os seus pensamentos, as suas ideias por mais disparatadas que sejam até por vezes, num espaço visível a tanta gente… Confesso que em determinada altura achei até que só tinha um Blog quem não tivesse nada que fazer… ! lol Se calhar sou um desses “desocupados”
Mas por curiosidade um dia, resolvi ver como funcionava construir um Blog, e acabei por achar engraçado, e com as pessoas a comentarem os meus pensamentos, e a exporem os seus próprios.
Ao longo dos meses que tenho o meu Blog tenho introduzido algumas alterações, e serão feitas mais…
O meu problema é o tempo (que não tenho) para escrever… e pior… às vezes só me vêm coisas que nem merecem a pena ser escritas, até porque não sou nenhum “iluminado” das palavras… mas vou continuar a ser um blogger.
Mandem os links dos vossos, para a futura secção do Blog do Zari… “a não perder”… fico a aguardar.

Maré de pensamentos...

Os pensamentos são como o mar… às vezes calmos, às vezes revoltos…
Por vezes até tão profundos como o mais fundo dos abismos oceânicos, e outras tão elevados como a maior das vagas… mas tal como quando estamos no mar, desejamos a tranquilidade de um mar calmo e sereno, assim como nos nossos pensamentos.
Navegar calmamente no mar da minha mente…, é o que desejo, e ás vezes ultrapassar as vagas e os pensamentos encapelados, não é uma viagem fácil!
Mas de viagens difíceis se fazem as grandes epopeias.

Atitudes...

Às vezes as pessoas tentam, em actos deserperados, reparar os erros que cometeram, com atitudes radicais, pensando que se resolve tudo dessa forma.

Pensam que podem ser perdoados e esquecidos todos os erros com atitudes que chegam a roçar o infantil, tentando mostrar ao Mundo que se mudou, que a maneira de ver as coisas se tornou diferente, que o carácter mudou... Não! Ninguém altera a sua essência, ou o seu núcleo duro de valores e princípios. Essa mesma essência e carácter, são formados ainda em tenra idade... quando já se é adulto (idade) já nada muda. Digo adulto de idade, porque há muitos adultos de idade... que apenas o são nisso mesmo... na idade.

Às vezes tenta-se convencer terceiros que mudámos, e chega-se até a alterar comportamentos, temporariamente, porque mais cedo ou mais tarde voltam a ferir aqueles que feriram anteriormente e tentam agora convencer do contrário...

O caminho a fazer é tentar nunca magoar quem nos é mais próximo, sem perdermos a nossa genuina essência... sem deixarmos de ser quem somos...! Assim nunca teremos de tentar convencer os outros com atitudes desesperadas... seremos sempre nós próprios e seremos amados por isso mesmo.

Este é apenas um pensamento meu... !!!

"I can always forgive, but I'll never forget!!!"

Trust...

Temos de aprender a confiar…
Confiarmos nos outros, para que possamos fazer coisas em conjunto, para que possamos contar com os outros, nas coisas das nossas vidas.
Mais do que aprendermos a confiar nos outros, devemos aprender a confiar em nós próprios, e acreditarmos que somos capazes… capazes de ser e de fazer os outros felizes.
Há alturas da vida que temos alguma dificuldade em acreditar, em confiar…!
Eu não sou assim, eu por princípio confio nas pessoas, mas quando me desiludem, é muito difícil voltar a confiar.
Como dizia a minha avó iletrada, mas muito muito sábia da vida, “quem me suja não me limpa!!!”
Deixar que as outras pessoas entrem na nossa vida, deixar que “invadam” o nosso espaço, e o partilharmos, é muitas vezes tarefa complicada, especialmente para quem está habituado a não ter de o fazer há muito tempo.
Mas este é um aspecto que quero mudar na minha vida. Quero mudar os meus hábitos, quero mudar a minha vida… quero partilhar. Quero acreditar… e estou neste momento a acreditar que isso é possível. Acredito com todas as minhas forças…

Restart...

Por vezes a vida proporciona-nos oportunidades de encerrar alguns ciclos e iniciar outros...

Este tipo de mudanças nem sempre (ou melhor, nunca) é fácil. As decisões a tomar, são dificultadas pelas coisas, sejam elas materiais ou não, que nos enraizam e agarram ao que temos.

Mas devemos pesar se o que temos é tão importante que nos leve a não alterar nada... será que a mudança não nos trará uma maior alegria, e tranquilidade!? Certamente que sim...

Uma pessoa muito minha amiga, está a passar por uma fase de escolhas que está a fazer com que esteja um tanto intranquila, mas sei que tudo vai correr muito bem. Tudo se há-de encaminhar para que as coisas lhe corram bem... ela merece.

Quem procura a felicidade merece ser feliz...

Longe...

Existem alturas da nossa vida que gostaríamos de estar bem longe. Longe das coisas que nos deixam menos alegres… e outras que gostaríamos de mudar.
Mudar tudo, é o que me apetece… mudar de emprego, mudar de morada, mudar tudo… mas não vou mudar alguns amigos… aqueles que valem a pena… mas esses, mesmo que estejamos longe, estarão sempre bem perto (no coração).
Se me correrem as coisas como espero, em breve poderei fazer essas novas escolhas, que tanto me apetece.
Gostava de experimentar uma vida bem diferente daquela que tenho hoje. Menos stress, menos preocupações estúpidas e sem sentido… aprender a viver de uma outra forma.
Há pessoas que gostava de levar comigo, mas cada um tem o seu caminho, e eu não tenho medo de começar noutro lugar.
Tenho algum medo do que me espera… mas se levar uma “almofada” confortável, e segura, não haverá problema com certeza.
Eu sou uma pessoa que se adapta a novos lugares com facilidade, e nesse sentido, gostaria de sair daqui para outro lugar diferente…
Mas tenho de amadurecer umas ideias antes de fazer essas mudanças tão radicais.
Gostava de ir para o Alaska. É longe… e remoto, mas é um sitio que me encanta há já muitos anos. Talvez também a Austrália. Mas sendo isto muito longe, já me satisfazia em mudar mesmo aqui dentro da Europa. A ver o que vai acontecer…!
Preciso fazer qualquer coisa para mudar o rumo dos acontecimentos… não que esteja a padecer, mas quero ter o pulso de decidir a minha vida.

O futuro está … já ali à frente!

From here ... to Eternity

Às vezes sinto-me distante… distante de todos aqueles que me rodeiam, distante desta vida complicada, que nem sempre é aquilo que desejamos, mas é aquilo que fazemos dela…!!!
Eu esforço-me por fazer dela aquilo que quero… nem sempre com os resultados ansiados, mas aquilo que todos os factores que a influenciam a tornam…!
Às vezes parece que não sou daqui, que não sou deste planeta, e que nada disto que aqui se passa faz sentido… outras vezes penso que não faz sentido é pensar assim…! Sou sim, sou daqui, e é aqui que vou ser feliz… é aqui que vou conseguir atingir as minhas metas, os meus objectivos, por mais difíceis que pareçam…
Estou outra vez um bocado à procura do meu rumo, mas sei que o vou encontrar…
Este ano não tem sido nada fácil de passar… a minha vida em constante reboliço… sem a estabilidade que neste momento preciso… para assentar as minhas ideias.
As férias vão fazer-me muito bem… estou a precisar dos meus momentos zen.
Mas ao mesmo tempo, assim que penso em assentar, logo surge a vontade de esparvalhar… de dar largas à estouvadice. Mas é assim… é esta minha inconstância que tem dado algum “prejuízo” no final…!
Eu sei que o que faço “por cá” vai ter repercussão nos meus “futuros”, e por isso não devia ser tão descuidado naquilo que quero, naquilo que faço… e devia preocupar-me em resolver aquilo que tenho de resolver… para evoluir mais alguns passos. Melhores tempos virão com toda a certeza… e eu cá estarei esperando.

Tardes de Verão...

Eu que até sou um homem do Inverno (porque só posso fazer snowboard no Inverno… coisa que adoro, e que poderia ficar um ano inteiro a fazer, sem me importar nada!), este Verão vai saber-me particularmente bem. Está mesmo a apetecer-me passar uns dias tranquilos, com sol, mar e praia. Ter umas tardes descansadas, e comer uns belos petiscos com os amigos até tarde.
Ouvir um grande Reggae numa esplanada de apoio de praia, e ficar até o sol se por…
Não ter de calçar sapatos, não ter de vestir fato e gravata… a máscara que o ano inteiro coloco diariamente durante a semana. Andar todos os dias em calções e chinelo no dedo, e sair à noite assim mesmo… ainda com sal e areia da praia no corpo.Há quem goste de fazer aquelas férias absurdas para as “Puntas Canas”, tendo aqui em Portugal, sítios muitíssimo mais tranquilos e bonitos, sem terem de ser massivos como o Barlavento Algarvio, apinhado de pessoas, de confusão, e dos pseudo ricos que dão qualquer coisa para poderem frequentar certos sítios que são supostamente “in”…
Eu gosto precisamente do contrário… gosto daqueles sítios que são pouco frequentados… sítios calmos, onde ainda não chegou a confusão, se bem que já raros são em Portugal…! Este ano lá irei novamente para os meus sítios favoritos a Sul! Estou ansioso…
Provavelmente ainda vou estar 2 ou 3 dias sozinho, para fazer o meu “retiro” que estou a precisar neste momento, e talvez só depois vá ter com os amigos…
Estou a precisar pensar… pensar na vida, pensar em muitas coisas…
Aproveitar para dormir, ler, descansar, ouvir musica, meditar, e pensar…

Relax...

Férias, o tempo delas está a chegar…
Estou ansioso de ter os meus dias de relaxe… relaxe por vários motivos, porque o ano está a ser pesado, quer a nível profissional, quer pessoal… este ano será com toda a certeza daqueles que não vou querer lembrar muitas vezes e com muitas situações que me deixaram sem chão… Estou a precisar mesmo dos meus dias na praia, e junto de algumas das pessoas com quem gosto de estar, de me divertir…
O sol, o calor, o mar, acordar com as cigarras lá fora, o entardecer temperado, os petiscos ao final da tarde, as jantaradas, as noites de copos… tudo isto é mesmo o que estou a precisar para recarregar as minhas pilhas que estão já com pouca energia, com tudo o que já se passou este ano.
Houve situações boas, que não vou querer esquecer, mas outras que não quero repetir, por pena que tenha em alguns casos, … mas não quero novamente ficar desorientado, e a acordar em “manhãs cinzentas” e que me turvam o espírito e a mente.
O que senti e vivi este ano, até agora, tem um saldo positivo, mas houveram momentos muito difíceis, que acabei por ultrapassar, uns com mais outros com menos tranquilidade.
As férias vão ser certamente boas, para relaxar o espírito, e desfrutar do que elas normalmente trazem de bom…, e nem quero pensar no regresso, se ainda estou a pensar na partida para esses tão ansiados dias de lazer retemperador.

One more time!

Mais uma…

Tantas vezes hei-de tentar, que hei-de conseguir… , conseguir assentar, conseguir viver na paz, conseguir estar tranquilo...

Neste momento estou tranquilo... se calhar virei a não estar, mas por agora...
As coisas nunca acontecem por acaso, e mais uma vez será uma aprendizagem, uma lição.

Este é um ano de encontros e desencontros... mas todos os passos que dou são importantes. Todos eles contam... e no final, farei as "contas" do que restar...

Mas estou certo que hei-de conseguir, ou então morrerei a tentar...

Como há um dito... "Parecendo difícil, não é nada fácil!!!" hehehe

Acordar

Gosto de acordar com o sol da manhã a entrar pela janela, e os feixes de luz, a rasgarem o quarto.
É bom quando isso acontece, acordo bem disposto, e alegre.Hoje no entanto, apesar de ter uma luz matinal a iluminar-me o quarto, acordei com o despertador em urros, e fez com que acordasse sobressaltado, mas rapidamente a calma novamente tomou conta de mim. Não sei se a calma, ou o sono… sono de quem anda a dormir mal. Mas esta noite, ao contrário de muitas que tenho passado ultimamente, foi uma noite de sono tranquilo. Deitei-me cedo, e rapidamente adormeci. Que pena não ter continuado na cama, mais uma hora ou duas… mas não… o estranho mundo das Torres me aguardava, e tive de levantar o corpo da cama e arrastar-me até ao trabalho. Hoje vai ser um dia especialmente difícil porque morro de sono.

Calor & Sol

Finalmente o Sol e o Calor decidiram aparecer, e dar um ar da sua graça…
Sol que nos faz tanta falta, para alegrar os nossos dias, e calor para aquecer as almas…
O Sol enche-nos da energia que precisamos para encarar a vida com um sorriso nos lábios.
Já sentia a falta do Astro Rei a iluminar e a aquecer as gentes já bastante deprimidas, e a mim próprio, que estava a precisar do ânimo que só o sol nos consegue transmitir, pela sua energia resplandecente.

Criar...

Cada um de nós tem capacidade de criar coisas, de inventar.
A nossa capacidade criativa está sempre latente, nas coisas que fazemos, naquilo que dizemos.
Há um tempo, aprendi uma coisa importante, com uma pessoa que me é muito querida… aprendi que escrever é uma boa forma de escape, para as emoções fortes, para os momentos menos bons, e também de prolongamento dos melhores… Quando estamos perante algumas emoções que não conseguimos digerir, torna-se mais fácil fazê-lo com uma caneta, numa folha de papel ou com o teclado de um computador.
Tenho-o feito sempre que posso, e sempre que me sinto “a fim”. Faz bem, e mal ou bem escrito, é criação nossa. É uma mostra dos nossos sentimentos, dos nossos pensamentos, das nossas palavras, que mal ou bem escritas, são nossas… e que podemos um dia mais tarde reler, recordar, e relembrar as lições que sempre se podem tirar dos momentos que vivemos…

O tempo...

Quem nos dera poder ter o controlo sobre o tempo… ! É o que pensamos às vezes…
Temos vontade de poder andar com ele para trás, ou acelerá-lo até determinadas situações que ansiamos viver!!! Mas é de todo impossível faze-lo.
Quem nunca teve vontade de voltar a viver momentos que tenham sido de felicidade plena? Quem nunca quis parar o tempo? Quem nunca ansiou por aquele momento q há tanto tempo se espera…?
Temos, isso sim, de saber viver com o que tivemos no passado, e recordar aquilo que merece ser recordado, sem que tenhamos de ficar agarrados a ele, ao passado, (como dizem, o passado, foi passado)… deixando que o tempo nos leve nas suas asas, para a frente, para que possamos disfrutar o presente, e viver todos os segundos como se não existisse um amanhã, olhando sempre para o futuro com esperança de que seja um bom… presente!

Há palavras que nos beijam

Há palavras que nos beijam

Como se tivessem boca,

Palavras de amor, de esperança,

De imenso amor, de esperança louca.

Palavras nuas que beijas

Quando a noite perde o rosto,

Palavras que se recusam

Aos muros do teu desgosto.

De repente coloridas

Entre palavras sem cor,

Esperadas, inesperadas

Como a poesia ou o amor.

(O nome de quem se ama

Letra a letra revelado

No mármore distraído,

No papel abandonado)

Palavras que nos transportam

Aonde a noite é mais forte,

Ao silêncio dos amantes

Abraçados contra a morte.

Alexandre O'Neill

Lei da Atracção.

Concentrarmo-nos naquilo que queremos para nós próprios, fará com que isso seja uma realidade, mais cedo ou mais tarde… atrairemos aquilo que nos fará felizes.
Há situações das nossas vidas que nos atiram para o fundo, e pensamos que não vale a pena esperar pelo melhor, porque as coisas irão correr sempre mal, mas não …! O que tiver de correr mal, correrá mal, mas devemos esperar pelo melhor, porque o melhor estará para vir, e devemos pensar naquilo que queremos para nós, e tentar imaginá-lo, visualizá-lo nas nossas mentes. Essa concentração e pensamento nas coisas que queremos, naquilo que nos fará felizes, será atraído para nós. Talvez não nos seja dado de mão beijada, ou até requeira uma grande dose de empenho e esforço, e dificuldades pelo meio, mas isso trará um sabor ainda melhor e mais doce ao final desejado.

Sensações...

Houve um dia uma pessoa que me disse que sou uma pessoa muito intuitiva, e que deveria aprender a acreditar na minha intuição, apesar de ainda não estar muito atento a ela, naquela altura. Ao longo do tempo aprendi a prestar mais atenção à minha intuição, tendo já tido algumas provas de que funciona mesmo! Julgo que vou ser muito feliz se nela acreditar, e se a seguir...
Acredito, e a minha intuição tem-me dito que apesar dos caminhos tortuosos pelos quais ultimamente tenho passado, encontrarei a felicidade que todos buscamos, que todos desejamos. Não tem sido fácil, o que tenho vivido nos últimos tempos, mas uma vez mais, de repente aconteceram-me algumas coisas que me puxaram do fundo onde me encontrava, e que me fazem acreditar com mais e mais força, que é possível, é possível ser feliz.
Tal como há uns tempos, fui invadido por uma sensação boa que me preenche, e apaga a dor e o vazio que tem ocupado a minha existência. E nunca esperei tão rápidamente e sem aviso (tal como os relampagos que falo no post anterior) encontrar novamente um caminho após o grande tombo que dei... aliás pensei que nunca iria encontrar um caminho tão tranquilo, alegre e bom, como este que se me depara neste momento... e ao contrário daquilo que senti imediatamente no momento em que me aconteceu a situação anterior, em que algo me dizia que não iria ser para sempre (também nessa vez a minha intuição falou e não falhou), desta vez algo me diz que é o contrário. Que vai ser para valer... A cada dia, a cada hora, a cada minuto que passa, tenho mais convicção e certeza que a felicidade me bateu à porta, apesar de ainda não ter entrado, e esteja algo renitente em o fazer... talvez por minha causa, talvez não acredite que a vou receber de braços abertos, e se a vou acolher no meu regaço, até ao fim. Talvez ela, a felicidade, acredite quando entrar e sentir a sinceridade do meu abraço, da minha vontade de a ter comigo para sempre!

Relâmpago...

Há coisas que se acontecem na nossa vida como relâmpagos, de repente, sem aviso… e por vezes não estamos preparados para as encarar, mas outras vezes, são exactamente aquilo por que sempre esperámos, e atingem-nos com uma força colossal...!!!

Dias assim…

Há dias em que nos apetece esconder… esconder da vida, e deixar que o dia passe até que venha o amanhã, e o depois… mas não, temos de vivê-la, vivê-la como se não houvesse amanhã!!! Assim pelo menos, deve ser…!!! Mas há dias complicados… e cinzentos.
Cinzentos como as nuvens que pairam sobre o céu de hoje, que pairam sobre a minha cabeça por vezes…!!!
Luas que me fecham completamente o céu por cima de mim, e que não me deixam ver mais além…Mas uma clareira azul no céu novamente está a surgir, e já consigo ver o sol!!! Vejo um raiozinho ainda tímido, mas que provavelmente virá dar uma luz à minha vida…!!! Para já, estou a gostar do calor terno e luz que esse raiozinho emana, ainda que ao longe. Quem sabe…!

Mors-Amor

Esse negro corcel, cujas passadas

Escuto em sonhos, quando a sombra desce,

E, passando a galope, me aparece

Da noite nas fantásticas estradas,

Donde vem ele? Que regiões sagradas

E terríveis cruzou, que assim parece

Tenebroso e sublime, e lhe estremece

Não sei que horror nas crinas agitadas?

Um cavaleiro de expressão potente,

Formidável, mas plácido, no porte,

Vestido de armadura reluzente,

Cavalga a fera estranha sem temor:

E o corcel negro diz: "Eu sou a Morte!"

Responde o cavaleiro: "Eu sou o Amor!"

(Antero de Quental)

Portas que se fecham... portas que se abrem!

Há alturas na nossa vida em que sentimos que todas as portas se fecham na nossa cara, como que se nos dissessem “não te quero aqui”… e batem-nos com ela no nariz, magoando-nos sem percebermos muito bem porquê…
Essas portas fecham-se para que possamos vislumbrar nos corredores do grande castelo da vida que estão outras a abrirem-se, para que possamos entrar e conhecer mais uma sala da evolução pessoal!

Pensamentos

Os pensamentos são como o mar… às vezes calmos, às vezes revoltos…
Por vezes até tão profundos como o mais fundo dos abismos oceânicos, e outras tão elevados como a maior das vagas… mas tal como quando estamos no mar, desejamos a tranquilidade de um mar calmo e sereno, assim como nos nossos pensamentos.
Navegar calmamente no mar da minha mente… e ser feliz, é o que desejo, e ás vezes ultrapassar as vagas e os pensamentos encapelados, não é uma viagem fácil!
Mas de viagens difíceis se fazem as grandes epopeias.

Viver

Viver é como desfolhar um livro que abrimos quando nascemos, e o queremos ler até ao final...até ao FIM.
Em todos os capítulos da vida temos momentos em que choramos, em que rimos com o que o enredo nos prepara, mas todos os capítulos têm um final. Um final que dá lugar ao início de outro, que esperamos ser emocionante e que levem a um final feliz.
Por isso, quando a vida nos prepara coisas que não esperamos, coisas com as quais temos dificuldade de lidar, e de ultrapassar, devemos pensar sempre... “é só mais um capitulo” que breve irá acabar, para começar o seguinte. Não devemos querer arrancar páginas da vida, para que tudo faça sentido no final, por maior vontade que tenhamos por vezes!
Devemos então sim, colher os ensinamentos que cada capítulo da nossa vida nos transmite, e abordar o próximo, aprendendo como se fossemos viver para sempre, e vivendo como se o final do livro fosse na próxima página!

É fácil falar... mas "ler" o livro da vida é um pouco mais difícil, e compreender então, pode parecer-nos uma missão quase impossível... mas também ninguém disse que era uma obra de leitura fácil. As melhores obras têm enredos complexos...

Blue Dress

Put it on

And don't say a word

Put it on

The one that I prefer

Put it on

And stand before my eyes

Put it on

Please don't question why

Can you believe

Something so simple

Something so trivial

Makes me a happy man

Can't you understand

Say you believe

Just how easy

It is to please me

Because when you learn

You'll know what makes the world turn

Put it on

I can feel so much

Put it on

I don't need to touch

Put it on

Here before my eyes

Put it on

Because you realise

And you believe

Something so worthless

Serves a purpose

It makes me a happy man

Can't you understand

Say you believe

Just how easy

It is to please me

Because when you learn

You'll know what makes the world turn

(Depeche Mode)

Déjà vu...

Déjà vu... essa sensação que todos já sentimos, em que nos parece já termos vivido certas situações ou ter estado em determinados locais que visitamos...
Já todos estiveram confusos pensando... “mas que estranho... eu já estive aqui!!!”
Há quem diga que são pequenas paragens cerebrais que levam o nosso cérebro a fuincionar desfazadamente, entre aquilo que pensa, as memórias, e aquilo que os olhos vêm e lançam em flash para o cérebro.
Mas o que dizer quando estamos em certos locais onde nunca estivemos antes, e que nos parecem tão familiares? Serão déjà vu?
Apesar de já ter estado antes em Paris, na última vez que lá estive, tive sempre a sensação de me encontrar, como que em casa... tenho uma sensação de familiaridade com aquelas ruas, aquelas casas, aqueles locais, que me parecem ser a minha terra há muitos anos.
Poderei eu ter vivido em Paris há muitos anos, noutras vida, que não nesta??? Talvez, quem sabe...
O que é facto, é já estive em muitos lugares e nunca tive a sensação que tenho quando vou a Paris... é estranho.

Hino à liberdade

Hino à loucura, à liberdade…!!!

Apetecia-me largar tudo e partir para outro lugar, fazer outras coisas, conhecer outras pessoas, mudar de vida…
Só que isto não é fácil de fazer… não é fácil porque existem alguns “pormenores” que de alguma forma, nos impedem de continuar, isto se descermos à terra e nos focarmos naquilo que necessitamos para continuar a viver com o conforto a que estamos habituados. (uma estupidez, mas uma realidade a que estamos acostumados!)
Ao mesmo tempo, este conforto, não é de todo o mais importante para que consigamos ter a tranquilidade que é fundamental para sermos felizes…! É esta dualidade que me traz tantas dúvidas e incertezas.
Gostava de me mudar para o campo… de ter um trabalho em que pudesse ser útil à sociedade de uma outra forma.
Talvez seja possível daqui a uns meses… talvez… (estou a trabalhar nesse sentido!!!) … a ver!

Sem sentido...

Por vezes sentimos coisas sem sentido…
Sem sentido, porque nos fazem tristes, e nos tolhem o pensamento…
Sem sentido, porque devemos ficar alegres, e temos a obrigação de ser felizes…
Sem sentido, porque há coisas tão boas, que podemos fazer…
Sem sentido, porque tudo depende de nós…!
Sem sentido, porque a vida é para ser vivida, sentida, e com sentido…!

Cidade

Cidade, rumor e vaivém sem paz das ruas,
Ó vida suja, hostil, inutilmente gasta,
Saber que existe o mar e as praias nuas,
Montanhas sem nome e planícies mais vastas

Que o mais vasto desejo,
E eu estou em ti fechada e apenas vejo
Os muros e as paredes, e não vejo
Nem o crescer do mar, nem o mudar das luas.

Saber que tomas em ti a minha vida
E que arrastas pela sombra das paredes
A minha alma que fora prometida
Às ondas brancas e às florestas verdes.

(Sophia de Mello Breyner Andresen)

Voltar a sorrir...!

Voltar a sorrir...

Será que voltarei?...Claro que sim...voltarei a sorrir.

Agora sinto-me perdido, sinto-me triste, mas sei que tudo vai correr bem.

No fundo do tunel, está o portal para a liberdade, liberdade que necessito para as minhas prisões, as minhas amarras!!!

Vou demorar a lá chegar, mas quando lá chegar, serei capaz de ser feliz, serei feliz!

A Felicidade, começa com a tranquilidade da mente...

E tenho tido umas ajudas que me têm sido fundamentais, para eu encontrar o caminho. A minha mais que amiga do coração, tem-me aturado, e segurado nos meus momentos difíceis. A ela devo muito.

Estou a começar a tomar o rumo que preciso para me desamarrar destes sentimentos, e navegar em direcção ao porto seguro que me espera, mas por vezes apesar da bússola me mandar seguir numa direcção, acabo por o fazer noutra direcção, mesmo sabendo que não é o rumo certo... depois, lá tenho de retomar todo o caminho de volta ao que devo fazer.

Acordei...

Hoje acordei triste... triste outra vez!!! Tou farto disto... pffff!!!
Triste porque não consigo libertar-me... triste porque tenho saudades...
Sei que não posso, nem quero continuar assim, mas este caminho é tortuoso, e faz-se de passos para a frente e passos para trás! E hoje foi um passo atrás...!!!

Paixão

Paixão é...

Paixão é lume que arde em nós…
Paixão é onda que bate na rocha…
Paixão é o calor do sol que nos aquece numa tarde de Primavera…
Paixão é a bela paisagem que vemos e nos completa…
Paixão é luz que nos ilumina…
Paixão é mel que escorre dos favos…
Paixão é como um abraço sentido…
Paixão é frenesim…
Paixão é poema…
Paixão é brisa do mar que nos enche o peito…

JD

Ohm

Todos devíamos ter a capacidade mais facilmente de resolver no nosso interior, todos os nossos problemas, e encontrar as respostas que necessitamos para certos assuntos. Mas ás vezes temos de encontrar maneiras que nos ajudem a fazê-lo…
Eu, por sugestão da minha grande amiga, e muito experiente nestas áreas, tenho praticado meditação, e tenho tido bons resultados. Tenho conseguido lidar melhor com a dor que sinto, e amenizar o furacão de sentimentos que me atormenta.
Após 20/30 minutos de meditação consigo pensar melhor e mais tranquilamente nas “coisas” que me têm tirado o sono. Hoje consegui dormir… e estou feliz por isso.
Ohmmmmm…

"O último Dragão"

Dayou era um dragão que
que se apaixonou por uma princesa

Todo dia enquanto
Enquanto ela vagueava pela vila
Ele a observava
Sem ao certo saber que sentimento
Era aquele

Os dias passavam enquanto
Seu coração doía como nunca,
Ele já não se alimentava
E em nada parecia haver sentido

Uma vez enquanto a princesa apanhava sol
Ele aproximou-se...
Tomada de um grande horror
ela só Pôde fugir

Então Dayou decidiu morrer.
Ele via as nuvens cinzas
tomarem diferentes formas
E o tempo passou
Enquanto ele apenas enfraquecia

Estava ele na linha entre a vida e o abismo
Quando ouviu sons em sua caverna
A princesa caminhava em sua direcção
Suas lágrimas caiam-lhe do rosto
E eram tão quentes...

Ela apenas deitou ao seu lado
Seus corações tornaram-se um
Então pela primeira vez ele foi feliz.
Dayou já não mais sentia enquanto
Sua alma o deixava e partia para sempre

Foi apenas um sonho,um sopro
E assim morreu o último dos dragões.


Por mais efémeros que sejam os momentos de felicidade... há que aproveitar e saborear todos os segundos...!!!

Viajar...

Viajar é das melhores coisas que levamos da vida.
Muitas vezes insistimos em que devemos ter isto e aquilo, comprar o plasma, ou o carro melhor, ou aquele casaco que custa um balúrdio, e esquecemos que os bens materiais, mais tarde ou mais cedo se desvanecem… e ficam perdidos no tempo!
As viagens são eternas apesar de nos parecer efémero o tempo que lá estamos! Eternas na nossa memória, em que guardamos os locais, as pessoas que encontramos, as belas paisagens que nos ficam na retina.
Este ano, além das minhas snowtrips, quero conhecer um país qualquer que me agrade… onde possa espairecer, esquecer as rotinas do nosso dia-a-dia por cá.
Ainda não sei para onde vai ser, mas com certeza não será um daqueles sítios comercialoides, tipo República Dominicana, ou Cuba, ou Brasil, onde toda a malta vai… blarghh!!! Mas já tenho várias hipóteses mais alternativas para a viagem deste ano… mas a ver vamos.
Um bom fim de semana … e aproveitem o sol… que eu também preciso.