quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Surpresas

Às vezes a vida reserva-nos surpresas… umas vezes boas, outras vezes más! Mas estou aqui para falar das boas! Essas sim valem a pena, e são as que de facto nos proporcionam bem estar, alegria, e por vezes até uma felicidade que nos enche a alminha…!! :)
Quando acontece uma coisa boa, achamos que é mera coincidência, mas como já disse noutro post deste blog, nada acontece por acaso, e se por ventura alguém ou alguma coisa se cruza no nosso “caminho”, é porque existe um motivo para isso.
Essa coisa, ou pessoa, veio ao nosso “encontro” com uma missão que por vezes, nem ela nem nós nos apercebemos de qual é. No entanto, ela já se encontra “escrita” e à espera de resolução, ou conclusão.
A conclusão dessa missão, poderá ser bastante rápida, como um relâmpago, saindo essa pessoa da tua vida após o ocaso da missão, ou então, como que uma estrada sem fim, que devemos percorrer, e que poderá, apesar de lento o caminho, ser um bem agradável percurso, desde que o aprendamos a percorrer.
Por isso, caso a vida vos reserve “surpresas” aproveitem, e tirem as lições que essas surpresas têm para vos dar, sem olhar para trás… se foi muito, se foi pouco tempo. Se vai durar muito, ou pouco… apenas o presente interessa. Sei que por vezes é difícil compreendermos e interiorizarmos isto (a mim próprio tb acontece, como é óbvio!), mas todos os segundos dessas surpresas devem ser saboreados, não pensando muito nas consequências que daí poderão advir… o depois, fica mesmo para depois, como uma amiga sempre me disse.
A vida é para ser vivida… tal como Mohandas Gandhi nos transmitiu, “Live as if you were to die tomorrow. Learn as if you were to live forever.”

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Espaços (des)organizados


A modernidade das informações e a velocidade constante que temos que andar para estarmos actualizados, faz com que muitos tenham a necessidade de partilhar o que sabem e o que têm com um público vasto e constroem aquele ‘negócio’ .
Há tempos disseram-me, vou ter um ‘negócio’ desses , não que tenha muito jeito para ter peças novas em stock mas vou tentar ter artigos novos e produtos fresquinhos vindo directamente do produtor para partilhar com os quiser consumir. Abrir o tal ‘negócio’ requer que haja algum investimento pessoal, algum conhecimento do que nos rodeia recheado que alguma organização mental.
A cooperação dos amigos para fazer vingar o tal ‘negócio’ não pode ser o orgão vital do mesmo. Tenho investido algum capital próprio nesse tal ‘negócio’ que é propriedade alheia, sem qualquer mais valia.
Não tenho enriquecido mentalmente.
Vou abrir um ‘negócio’ desses para mim, onde posso ‘vender’ os meus produtos fresquinhos diariamente vindos directamente do produtor.
Esse meu negócio vai estar aberto 24h por dia, para que não que os meus ‘clientes’ não se sintam saudosistas dos tempos das lojas extra.
O meu ‘negócio’ vai estar decorado com alguma imaginação e bom gosto, onde se pode consumir uma produtos quentinhos ou fresquinhos consoante a época do ano e apetite que quem lá entrar.
No meu ‘negócio’ todos podem entrar e consumir, sentados ou em pé, de dia ou de noite.
No meu ‘negócio’ vou lá estar eu, de braços abertos para receber quem chegar.
Porque não quero continuar a trabalhar e estar dependente de outros.
Não quero ter uma imagem que não escolhi agregada à minha pessoa. Quero ter uma cor bonita escolhida por mim. Quero ter o entusiasmo de gerir o ‘negócio’. Quero ser a mãe daquele espaço e não partilhar um em que se encontra (des)organizado pela mente de alguém.